Especialidades Dentárias

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O que é a Endodontia?

A Endodontia é a especialidade da medicina dentária responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. Em casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodonticas, o tratamento endodontico (ou o tratamento de canal) está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos tecidos periapicais.


O tratamento endodontico consiste em variadas manobras técnicas que visam restabelecer a normalidade dos tecidos dentais, ou pelo menos manter a estrutura dura no seu alvéolo sem a presença de inflamação ou infecção. Por isso, o tratamento de Canal é apenas uma parte deste processo, em que se remove todo o tecido, vivo ou não, da câmara pulpar e do sistema de canais radiculares presente nas raízes selando-os em seguida.


O QUE É A ENDODONTIA?


A palavra endodontia provém do grego e significa dentro (endo) do dente (dontia).


A endodontia é, assim, o ramo da medicina dentária dedicado à patologia da polpa dentária e tecidos que rodeiam as raízes e o seu tratamento.


A polpa dentária é o orgão (composto por nervos, vasos sanguíneos, etc.) que se encontra no interior do dente (canal radicular) e é vulgarmente conhecido, embora de forma errada, como “nervo”.


Há uns anos atrás, os dentes com problemas na polpa dentária eram comummente extraídos. Hoje, graças a todos os avanços científicos e tecnológicos, os tratamentos disponíveis podem, quase sempre, salvar estes dentes, mantendo-lhes a função mastigatória e a estética inalteradas.


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Radiografia de dente com cárie / Radiografia de dente com endodontia realizada


QUE ACONTECE QUANDO SURGE UMA DOR DE ORIGEM DENTÁRIA?


Apesar de serem várias as origens possíveis da patologia pulpar, como os traumatismos dentários, os tratamentos restauradores dentários repetidos, etc., não há dúvidas que o maior responsável é a cárie dentária.


Quando a agressão provocada pela cárie dentária começa a atingir zonas mais profundas do dente, a polpa dentária fica inflamada. Surgem normalmente dores ao frio. Se esta agressão continuar, sem que o dente seja tratado, o estado inflamatório torna-se de tal maneira avançado, que a polpa dentária perde a capacidade de defesa e recuperação. Este estado irreversível, normalmente é acompanhado por dores intensas e prolongadas ao frio, ao quente, ou mesmo espontâneas que podem surgir durante a noite. Neste caso, torna-se necessária a remoção completa da polpa dentária, ou seja, a realização de um tratamento endodôntico.


QUE ACONTECE QUANDO SURGE UM ABCESSO?


Quando aparece a dor espontânea, a maior parte das vezes significa que a polpa dentária encontra-se a “morrer” e as bactérias começam a invadir essa parte do dente, provocando uma infecção que se expande para a zona óssea que envolve o dente, podendo provocar um abcesso.

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Abcesso dentário dos dentes superiores


Fonte: Folheto educativo – Endodontia – OMD

Em que consiste a Estética Dentária?

A Estética dentária combina arte e ciência para lhe desenhar um sorriso mais atraente.


Usando materiais específicos, procedimentos e técnicas especialmente concebidos para melhorar a aparência dos dentes e conseguir um sorriso bonito, saudável e brilhante, poderá finalmente aumentar a sua auto-confiança.


Na EasyClinic terá ao seu dispor os seguintes tratamentos dentários para melhorar a aparência dos seus dentes e para ganhar o sorriso que você sempre quis:


Branqueamento dentário

Facetas

Coroas de porcelana

Cirurgia às gengivas

Ortodontia

Restauração

O BRANQUEAMENTO DENTÁRIO


No âmbito da Medicina Dentária, a área da dentisteria estética constitui uma das formas mais equilibradas, no que respeita à relação custo/beneficio, de proporcionar tratamentos com repercussões estéticas rápidas a uma grande faixa da população.


Neste contexto, os branqueamentos dentários têm assumido um papel de relevância e popularidade crescente. Contudo, atendendo a que um dos princípios básicos da prestação de cuidados de saúde assenta na execução dos tratamentos mais adequados e na prevenção de qualquer acto de natureza iatrogénica (perturbação provocada pelo próprio procedimento médico), é pertinente que se esclareçam os pacientes sobre as técnicas mais eficazes e seguras, “desmascarando” alguns conceitos e métodos construídos com base em estratégias de marketing e, pelo menos actualmente, desprovidos de fundamentos científicos que os indiquem como tratamentos de primeira escolha. Iremos abordar nos pontos seguintes essencialmente as técnicas de branqueamento dentário aplicadas em dentes vitais.


OS BRANQUEAMENTOS DENTÁRIOS SÃO EFICAZES E SEGUROS?


Embora existam referências muito antigas aos branqueamentos dentários, foi a partir do final do século passado que se deu a verdadeira socialização deste tipo de tratamentos. Existem hoje diversos materiais e técnicas de branqueamento que, desde que selecionados e usados correctamente, permitem resultados eficazes de forma segura. Embora existam disponíveis no mercado (supermercados, farmácias, TV-Shops, etc) produtos de venda livre publicitados como branqueadores, nenhum paciente deve optar pelo seu uso, pois para além da sua menor ou duvidosa eficácia e da ausência de certificação e controlo de qualidade, constituem opções pouco seguras. Inversamente, existem também técnicas de uso exclusivamente profissional que, embora potencialmente eficazes, não estão devidamente estudadas no que se refere à sua segurança a médio e longo prazo. A importância deste binómio eficácia/segurança remete-nos de imediato para as questões seguintes.

BranqueamentoBranqueamento


Antes e depois do branqueamento externo das duas arcadas dentárias com peróxido de carbamida a 10%


QUE MATERIAIS E TÉCNICAS DE BRANQUEAMENTO PODEM SER USADOS?


Excluindo de imediato os produtos de venda livre, pelas razões enunciadas anteriormente, no que se refere às técnicas de branqueamento executadas ou acompanhadas por profissionais podemos distingui-las, de uma forma geral, com base nas concentrações dos produtos químicos usados e na forma como são aplicados. A concentração dos produtos activos presentes nos materiais de branqueamento pode variar num intervalo muito amplo (cerca de 10 vezes), tal como a forma como são aplicados, desde uma simples aplicação directa do material em casa pelo próprio paciente ou usando uma goteira confeccionada por um profissional e que se adapta rigorosamente aos seus dentes, até à aplicação directa de forma mais intensa efectuada por clínicos em ambiente de consultório. No primeiro caso utilizam-se geralmente os produtos de menor concentração (o peróxido de carbamida a 10% é o mais usado e estudado), por períodos variáveis (desde 1 a 6 horas diárias) durante vários dias ou semanas. No segundo caso usam-se produtos de maior concentração (usualmente peróxido de hidrogénio) que, por essa razão, devem ser aplicados por profissionais sob condições perfeitamente controladas.


QUEM PODE SER SUBMETIDO A UM BRANQUEAMENTO DENTÁRIO?


Em princípio, qualquer pessoa com um bom estado de saúde oral pode efectuar um branqueamento dentário. Pacientes com problemas dentários (nomeadamente lesões de cárie, hipersensibilidade ou desgastes) e gengivais podem necessitar de tratamentos prévios. Relativamente à idade, mesmo os jovens e adolescentes podem efectuar branqueamentos, embora as características anatomo-fisiológicas dos dentes nesta faixa etária exijam cuidados especiais. Pessoas que possuam restaurações e próteses na boca devem ser alertadas para a necessidade eventual de substituição das mesmas no final do tratamento, de forma a harmonizar a cor, na medida em que os produtos de branqueamento não actuam na cor dos materiais que as compõem.


Antes e após branqueamento interno e externo de dois incisivos centrais superiores endodonciados (”desvitalizados”)


QUE EFEITOS SECUNDÁRIOS PODEM SURGIR?


De um modo geral os efeitos secundários, quer a nível dentário quer a nível das gengivas, estão relacionados com a concentração dos produtos, a forma como são aplicados e as condições específicas de cada paciente. Os mais frequentes são a sensibilidade dentária e algum desconforto gengival que usualmente desaparece com a interrupção do tratamento. Contudo, a aplicação incorrecta dos produtos químicos de maior concentração, com ou sem luzes acessórias, pode provocar lesões mais graves e duradouras.


Em conclusão, existe hoje em dia uma panóplia de opções terapêuticas que permitem cumprir de forma muito satisfatória as diversas necessidades estéticas, cabendo ao profissional informar o paciente relativamente à técnica mais adequada, eficaz e segura para cada caso.


Aconselhe-se com o seu Médico Dentista.


Fonte: Folheto educativo – Branqueamento Dentário – OMD

HIGIENE ORAL

O Higienista Oral é o técnico, com formação universitária, que actua no tratamento e prevenção de doenças orais, particularmente das doenças gengivais: gengivite e periodontite.


Na consulta de Higiene Oral é realizado um diagnóstico, onde são detectadas cáries, doenças das gengivas ou outros problemas orais.


É também efectuada uma limpeza profunda, com remoção de tártaro e placa bacteriana, polimento e jacteamento com partículas de bicarbonato de sódio, para remoção de manchas e alisamentos radiculares.


É ainda da competência do Higienista Oral, a aplicação de selantes e flúor, branqueamentos e ainda revisão/manutenção de reabilitações sobre implantes.


Curiosidade:


A escova mais antiga de que se tem conhecimento foi encontrada num sarcófago Egípcio com 3 mil anos a.C. Era um pequeno ramo com a ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.


A primeira escova de cerdas, parecida com a que conhecemos, surgiu na China, no fim do século XV. Era feita de pêlo de animais, em que as cerdas eram amarradas em ramos de bambu ou pedaços de ossos.

Muito tempo depois, percebeu-se que as escovas de pêlos de animais ganhavam humidade, prejudicial à higiene da boca, por causa do bolor.

Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas.


O problema foi resolvido com o aparecimento da escova de dentes com cerdas de nylon, em 1938, nos Estados Unidos.


IMPLANTOLOGIA

Os implantes dentários são a opção que mais lhe permite manter a aparência e a funcionalidade dos dentes naturais.


Ao colocar um implante dentário estar-se-á a implantar uma raiz do dente artificial no maxilar para se poder manter um dente de substituição ou ponte. Os implantes são feitos geralmente de um metal chamado de titânio, que é rapidamente aceite pelo organismo.


Problemas que são normalmente resolvidos com a colocação de implantes:


Falta de um ou vários dentes

Dificuldade em mastigar devido à falta de dentes ou por usar próteses dentárias

A necessidade de melhorar a fala e a aparência

A necessidade de uma solução mais permanente do que as próteses dentárias

Dificuldade ou nenhuma possibilidade de usar uma prótese removível parcial ou completa

Dentes soltos devido a doença gengival avançada

Consulte-nos para saber qual a melhor solução para o seu caso e recupere a confiança e o sorriso perdido.


 O QUE SÃO OS IMPLANTES DENTÁRIOS?


São “raízes artificiais”, utilizadas para substituir os dentes ausentes ou perdidos com o objectivo de suportar uma coroa e/ou prótese.


COMO SE LIGA UM IMPLANTE AO OSSO?


Os implantes estabelecem, uma vez colocados em contacto com o osso, uma união biológica com o mesmo, perfeitamente saudável e estável.



SÃO SEMPRE A MELHOR SOLUÇÃO QUANDO FALTA UM DENTE?


Os implantes devem ser entendidos como mais uma alternativa de tratamento para substituir dentes perdidos. Juntamente com os implantes existem outras opções, tais como as próteses removíveis e as próteses fixas.Contudo, constituem geralmente a opção terapêutica que permite uma reabilitação oral que mais se aproxima da dentição natural em termos fisiológicos e de conforto.


E QUANDO FALTAM VÁRIOS OU TODOS OS DENTES?


Da mesma forma que quando falta um dente existem outras alternativas atrás referenciadas. Cada qual tem as suas indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens.


COMO POSSO SABER A MELHOR SOLUÇÃO PARA O MEU CASO?


Deverá informar-se junto do seu Médico Dentista que estará perfeitamente habilitado a realizar o diagnóstico e a explicar-lhe as alternativas de tratamento que melhor se adequam ao seu caso clínico


OS TRATAMENTOS COM IMPLANTES PROVOCAM DOR?


Os procedimentos cirúrgicos associados ao tratamento com implantes estão perfeitamente protocolados e a maioria das situações não implica qualquer tipo de incómodo e/ou dor.


É um procedimento realizado, na maioria das vezes, mediante anestesia local, tal como a maioria dos outros tratamentos dentários. No pós-operatório poderá haver um ligeiro incómodo, uma pequena inflamação e edema da área onde se realizou a cirurgia. Em casos muito excepcionais, estes sintomas poderão ser mais acentuados. O seu médico poderá nas situações que ache necessárias, receitar-lhe medicação para aliviar os incómodos.


EM QUE CONSISTE O TRATAMENTO COM IMPLANTES?


Em termos gerais, inclui quatro fases: a fase de planificação, a fase cirúrgica, a fase restauradora e a fase de manutenção.


a.A fase de planificação poderá ser mais ou menos complexa dependendo da sua situação inicial. No entanto, e em termos gerais implica o estudo do seu caso (exame clínico e radiográfico), bem como a realização de outros tratamentos dentários para conseguir alcançar uma BOA Saúde Oral prévia ao tratamento com implantes.


b.A fase cirúrgica implica a realização de uma cirurgia com vista à colocação do implante (raiz artificial) em contacto directo com o osso. Pode acontecer que haja a necessidade de realizar outras cirurgias dependendo do seu caso clínico. Estas situações clínicas são específicas dos casos onde existe uma limitação em termos de quantidade de osso o que obriga a procedimentos cirúrgicos prévios para obtê-lo.


c.A fase restauradora pode ser realizada no mesmo dia da cirurgia ou até 6 meses após a mesma, dependendo do caso clínico. Consiste num conjunto de procedimentos necessários à confecção da prótese a colocar sobre os implantes. Este conjunto de procedimentos pode implicar várias consultas, tentando conseguir alcançar uma função e estética adequadas a cada caso clínico.


d.A fase de manutenção é talvez a mais importante de todo o tratamento porque é aquela que permite que tudo o que até aqui foi realizado se mantenha com saúde ao longo da vida.


Não se pense que uma vez terminada a fase restauradora o tratamento está terminado. Na verdade, é a partir daqui e dos cuidados de higiene oral realizados pelo paciente e pelo Médico Dentista que vai depender a duração e qualidade do tratamento realizado. Existem protocolos específicos bem documentados.


PODEM OS IMPLANTES PERDER-SE?


Existem vários estudos a longo prazo que comprovam a eficácia do tratamento com implantes, na ordem dos 90% a 98%, em pacientes com boa saúde oral e sistémica. Naturalmente que tal como outros tratamentos médicos e médico-dentários dependem de vários factores tais como: as características anatómicas e fisiológicas dos pacientes e os seus hábitos de higiene oral, tabágicos, entre outros. Deverá junto do seu Médico Dentista informar-se sobre as possibilidades de êxito que pode esperar no seu caso clínico.


No caso de perder um implante pode sempre colocar outro sem que isso implique um risco acrescido de futuro fracasso.


E PORQUE FALHAM OS IMPLANTES?


Os implantes podem perder-se por múltiplas razões normalmente associadas a diferentes fases do processo.


Numa primeira fase porque não se consegue a osteointegração (união osso-implante), o que pode ocorrer por várias razões tais como: infecções, deficiente vascularização, alteração da cicatrização, (frequente nos fumadores) e as sobrecargas oclusais da prótese colocadas sobre os implantes.


No caso de se ter alcançado a osteointegração, podem-se perder por desajustes ou fracturas das próteses, ou dos elementos que unem os implantes às próteses, bem como por infecções. Esta última causa resulta não do processo cirúrgico em si da colocação do implante, mas da falta de higiene oral e portanto da falta de tratamento de manutenção.


O TABACO É UM FACTOR DE RISCO REAL DE FRACASSO?


O tabaco diminui a vascularização do osso e da gengiva, atrasa os processos de cicatrização, aumentando o risco de infecções. Está claramente provado na literatura científica que os implantes em pacientes que fumam apresentam uma maior taxa de insucesso.


QUE COMPLICAÇÕES PODEM OCORRER DURANTE O TRATAMENTO?


Durante o acto cirúrgico são as mesmas de qualquer tratamento de cirurgia oral. Todas estas complicações tais como lesões de estruturas sensitivas (nervos), ou dos dentes vizinhos são pouco frequentes e facilmente evitáveis quando se procede a um estudo completo do seu caso clínico mediante a utilização de meios auxiliares de diagnóstico como são as radiografias e a tomografia computorizada.


E AGORA, DEPOIS DE TER O IMPLANTE QUE ALTERAÇÕES POSSO APRESENTAR?


Em termos funcionais os implantes comportam-se como dentes naturais, ou seja, as pessoas que os têm não os sentem como um corpo estranho. Existem no entanto, casos específicos que dependendo do tipo de prótese que se coloque (próteses removíveis sobre implantes – sobredentaduras) os pacientes sentem um certo grau de movimento da mesma o que é perfeitamente natural. No entanto, esse movimento é sempre inferior ao de uma prótese removível convencional.


Em termos de ritmo de vida poderá fazer o que sempre fez mas com mais qualidade na medida em que em termos de mastigação e estética estará melhor. Deverá, no entanto, ter em atenção que a duração a longo prazo destes tratamentos depende dos níveis de higiene oral e dos hábitos tabágicos.


QUANTO TEMPO DURAM OS TRATAMENTOS COM IMPLANTES? SÃO PARA TODA A VIDA?


Os tratamentos com implantes não são eternos, tal como não é qualquer outro tratamento reabilitador em Medicina Dentária. No entanto, e com os recentes avanços tecnológicos poderá esperar uma durabilidade dos implantes sempre superior a 15 anos, e no caso das próteses que se apoiam nos implantes um tempo mínimo de 10 anos é o período aceitável de duração. Seja como for, recorde sempre que quando exista alguma patologia infecciosa ou problema mecânico no conjunto implante-prótese este período de duração estimado reduz drasticamente. É importante no entanto referir que estes problemas ocorrem quase exclusivamente em casos de uma má manutenção deste tipo de tratamentos. É conveniente efectuar consultas de controlo com um intervalo máximo de 6 meses.


É VERDADE QUE NO DIA QUE ME COLOCAM OS IMPLANTES JÁ ME COLOCAM TAMBÉM A PRÓTESE DEFINITIVA SOBRE ESSES IMPLANTES?


Não é verdade normalmente. Embora seja possível fazê-lo tem a desvantagem de que está a colocar uma prótese que poderá ficar desaptada da gengiva que rodeia os implantes após a cicatrização que normalmente ocorre. Os últimos avanços na tecnologia e investigação clínica permitem com muita fiabilidade a colocação de uma prótese fixa provisória no mesmo momento em que são colocados os implantes. A grande vantagem é o conforto que trará ao paciente enquanto aguarda pelo período de integração do implante no osso (osteointegração) que ronda em média as 8-12 semanas. Aliás, esta prótese é em quase tudo idêntica à definitiva, excepto no material em que é confeccionada. Após este período substitui-se esta prótese por uma definitiva, mais adaptada à sua gengiva remodelada após a cirurgia, e confeccionada num material mais resistente (metal-cerâmica ou metal-acrílico) e duradouro


OS IMPLANTES E OUTRAS PATOLOGIAS DE SAÚDE GERAL…


O tratamento com implantes pode ser realizado em pacientes diabéticos desde que controlados do ponto de vista metabólico.


Em mulheres com osteoporose o tratamento também pode ser realizado podendo no entanto, ser alvo de uma planificação específica. No caso de estar a tomar algum medicamento que interfira com os níveis de coagulação e de agregação plaquetária deverá informar o seu Médico Dentista, já que poderá haver a necessidade de proceder à alteração da medicação antes da colocação dos implantes.


QUE MITOS EXISTEM?


No caso de terem lhe sido colocados implantes dentários não fique preocupado ao passar nos detectores de metais porque eles não o detectam.


Não é um tratamento doloroso e uma vez colocados os implantes não se tiram nem colocam.


Fonte: Folheto educativo – Implantes dentários – OMD

A saúde oral na criança

A Odontopediatria é a prestação de cuidados dentários e tratamento para bebés e crianças até à adolescência. Os mais jovens, pré-adolescentes e adolescentes exigem abordagens únicas na gestão das suas necessidades dentárias, comportamento, crescimento e desenvolvimento da s suas bocas e dentes. Eles também exigem profissionais específicos, bem como a orientação dos seus pais para conseguir uma vida inteira de excelente saúde oral.


É por isso da maior importância que os pais assumam um papel activo no desenvolvimento de boas práticas de higiene oral e hábitos de alimentação saudável.


Estes são os problemas mais comuns:


Uso prolongado do biberão

Chupar o dedo

Cáries

Mordida Irregular ou cruzada

Lesões desportivas

Doença Periodontal (das gengivas)

Ranger os dentes (bruxismo)

Visite-nos com os seus filhos desde tenra idade para ajudá-los a criar desde logo hábitos saudáveis de saúde oral. Eles irão agradecer-lhe!


A PARTIR DE QUE IDADE E COM QUE REGULARIDADE A CRIANÇA DEVE CONSULTAR UM MÉDICO DENTISTA?


A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes temporários (ou «de leite») erupcionam ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida, de modo a estabelecer um programa preventivo de saúde oral e interceptar hábitos que possam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada a cada seis meses. Em situações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser reduzida para intervalos de três meses.


EM QUE IDADE APARECEM OS PRIMEIROS DENTES E QUANDO SE COMPLETAM AS DENTIÇÕES?


Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes temporários já estarão presentes na cavidade oral A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre. A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente relacionada com patologia; no entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de vida, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.


QUAIS AS QUEIXAS QUE PODEM ESTAR RELACIONADAS COM A ERUPÇÃO DOS DENTES E COMO PODE SER AJUDADA A CRIANÇA?


Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite e alteração dos hábitos nutricionais, ansiedade, dificuldade em dormir. Se a criança apresentar febre, vómitos ou diarreia, deverá ser consultada pelo seu médico assistente pois poderá existir outra causa subjacente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpando a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada ou recorrendo a mordedores e geles disponíveis no mercado.


QUANDO DEVE CESSAR O USO DA CHUPETA, BIBERÃO OU SUCÇÃO DIGITAL?


Os hábitos de sucção não nutritiva (chupeta, por ex.) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, atendendo à possibilidade de auto-correcção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias. Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano. Alguns métodos podem constituir uma mais-valia, nomeadamente diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; outra forma será reduzir gradualmente a quantidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substituído, por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.


COMO SE PODE PREVENIR O APARECIMENTO DE CÁRIES PRECOCES DE INFÂNCIA?


Várias medidas são importantes na prevenção de lesões de cárie na primeira infância: promover a amamentação materna pelo menos até aos 4-6 meses de idade, colocar apenas leite ou água no biberão e oferecer à criança sobretudo durante o dia e nunca quando esteja a dormir; não colocar líquidos açucarados no biberão nem na chupeta; logo que os primeiros dentem erupcionem, promover a sua higiene com uma gaze, dedeira ou escova macia, idealmente após as refeições.


QUAIS AS CAUSAS MAIS FREQUENTES PARA A OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE COR DENTÁRIA NUMA CRIANÇA?


A alteração da cor poderá ter várias causas. Assim, para além das lesões de cárie, também situações traumáticas, perturbações na formação do esmalte e dentina, higiene oral deficiente ou pigmentação extrínseca de origem bacteriana ou alimentar, por exemplo, podem conduzir a este tipo de transtornos. Ao Médico Dentista caberá o correcto diagnóstico e eventual intervenção.


DEVE ADMINISTRAR-SE FLÚOR ÀS CRIANÇAS?


A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvérsia. Face à evidência disponível, e de acordo com as recomendações da Direcção Geral da Saúde, é dada prioridade às aplicações tópicas sob a forma de dentífricos administrados na escovagem dos dentes desde a sua erupção. Os comprimidos e gotas anteriormente recomendados só serão administrados após os 3 anos a crianças de alto risco à cárie dentária. Nesta situação, os comprimidos devem ser dissolvidos na boca, lentamente, preferencialmente antes de deitar. As acções de educação para a saúde devem, prioritariamente, promover a escovagem dos dentes com dentífrico fluoretado.


COMO DEVE SER EFECTUADA A ESCOVAGEM DENTÁRIA NAS CRIANÇAS?


As características da escovagem numa criança estão dependentes de vários factores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim, de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde:


- 0-3 Anos: escovagem realizada pelos pais a partir da erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar), utilizando uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado.


- 3-6 Anos: escovagem realizada progressivamente pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia de tamanho adequado. A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser semelhante ao tamanho da unha do 5º dedo da criança.


- >6 Anos: escovagem realizada pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada caso não possua destreza manual suficiente, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia (ou em alternativa média). A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser do tamanho de uma pequena ervilha ou até 1cm de dentífrico.


AS CRIANÇAS PODEM USAR FIO DENTÁRIO?


A utilização do fio/ fita dentária coadjuva a higienização dos espaços interdentários e deve ser iniciada logo que possível, acreditando-se que por volta dos 8-10 anos a criança começa a ter a destreza manual e autonomia necessárias.


O QUE É UM SELANTE DE FISSURAS E PARA QUE SERVE?


Um selante de fissuras é uma espécie de «verniz» que se aplica na superfície fissurada de dentes sãos com o objectivo de prevenir o aparecimento de lesões de cárie dentária. Constitui um recurso eficaz em termos preventivos, no entanto a sua aplicação deve basear-se na avaliação do risco de cárie, não devendo constituir uma medida isolada mas antes integrada num programa mais alargado de prevenção. Está, por norma, indicada a aplicação de selante de fissuras nos primeiros e segundos molares definitivos, bem como nos pré-molares, cujo período de erupção varia entre os 5-8 anos e os 11-14 anos, respectivamente. A reaplicação está indicada caso se verifique perda parcial ou total do selante, maximizando a sua eficácia.


Fonte: Folheto educativo – Saúde Oral na criança – OMD

ORTODONTIA

ORTODONTIA


A Ortodontia é o ramo da medicina oral que se dedica a corrigir os dentes e mordidas irregulares (também conhecida como má oclusão). O tratamento ortodontico consiste na aplicação de “brackets” nos dentes, forçando-os gentilmente e ao longo de algum tempo, de modo a que se coloquem na posição ideal.


Os problemas ortodonticos podem afetar crianças, adolescentes e adultos.


Endireitar os dentes e corrigir as mordidas irregulares são realizados através do uso de aparelhos corretivos, normalmente fazendo uso de cintas e retentores:


Estas são algumas das opções disponíveis na EasyClinic:


Ortodontia  em aço inoxidável

Estes são ainda o tipo de ortodontia mais comum. Todo o aparelho ortodontico é fabricado para mover e posicionar os dentes de forma mais precisa.

Ortodontia de cores:

A Cor pode adicionar um novo elemento de moda aos aparelhos ortodonticos. Você pode escolher qualquer cor do nosso inventário extensivo e fazer a sua própria. Estas cores podem ser alteradas em cada visita ao seu ortodontista.

Ortodontia em cerâmica:

Este é um tipo de aparelho que muitos designam de “invisíveis” uma vez que são claros como o vidro e não mancham. São normalmente uma opção mais dispendiosa.

Na EasyClinic temos seguramente a melhor opção para si e para a sua família, por isso marque já a sua 1ª consulta gratuita e descubra como poderá ter um sorriso alinhado e perfeito.


O QUE É A ORTODONTIA?


A ortodontia é a especialidade da medicina dentária que se dedica à prevenção e correção das más posições dos dentes e dos maxilares.


EM QUE IDADE SE DEVE EFECTUAR A 1ª CONSULTA DE ORTODONTIA?


Todas as crianças devem ter a sua primeira consulta de ortodontia, com o seu médico dentista, por volta dos 6-7 anos de idade, após a erupção dos primeiros dentes definitivos, para avaliar a necessidade de tratamento.

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Criança de 7 anos durante o uso do aparelho Criança de 7 anos e depois do uso do aparelho


QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO?


• Melhoria estética da face e do sorriso, com o consequente aumento da auto-estima e facilidade de inserção social.


• Correcto alinhamento dos dentes, tornando possível uma melhor higiene dentária e diminuição do risco de cáries e problemas nas gengivas.


• Boa função mastigatória, muscular e da articulação dos maxilares com benefícios em termos de saúde e bem-estar geral.


QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DOS PROBLEMAS ORTODÔNTICOS?


As causas dos problemas ortodônticos podem ser hereditárias (familiares, p. ex. queixo ou dentes salientes do pai ou da mãe), ambientais (hábitos de chupar o dedo, respiração pela boca, perda precoce de dentes de leite) ou uma combinação das duas.


QUANTO TEMPO DEMORA O TRATAMENTO?


Em média 24 meses, podendo no entanto variar em função do tipo de deformação existente e da dificuldade do tratamento a efectuar.


OS ADULTOS TAMBÉM PODEM CORRIGIR OS DENTES?


Sim. Qualquer pessoa com problemas ortodônticos, pode beneficiar de um tratamento ortodôntico na idade adulta.

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Adulto | Antes do uso do aparelho Adulto | Depois do uso do aparelho


OS APARELHOS FIXOS REQUEREM CUIDADOS ESPECIAIS DE HIGIENE ORAL?


Os aparelhos fixos promovem a retenção de placa bacteriana, durante o tratamento. Por este motivo, os dentes deverão ser escovados depois de todas as refeições (incluindo lanches), utilizando uma pasta fluoretada e uma escova ortodôntica.


OS APARELHOS DE ORTODONTIA PROVOCAM DOR?


Os aparelhos podem provocar algum desconforto, principalmente nas primeiras horas depois de serem colocados ou ajustados. Todavia esse incómodo desaparece rapidamente.


QUE TIPOS DE APARELHOS ORTODÔNTICOS EXISTEM?


Actualmente, existe uma grande variedade de aparelhos fixos e removíveis especialmente concebidos para movimentar os dentes e os próprios maxilares para as posições desejadas.


COMO É QUE OS DENTES SÃO MOVIMENTADOS?


Através de forças leves exercidas pelos aparelhos sobre os dentes, que promovem a transformação do osso que os rodeia.


PODEM-SE PRATICAR DESPORTOS COM APARELHOS FIXOS ?


Sim. No entanto, no caso de desportos com contacto físico (p.ex. rugby, andebol, judo, etc), deverá ser utilizada uma protecção individualizada, de modo a evitar lesões dos tecidos moles.


 


 


O QUE É UM ESPECIALISTA EM ORTODONTIA?


Do mesmo modo que em medicina existem especialistas (pediatras,cardiologistas, etc.), em medicina dentária existem igualmente especialistas em ortodontia, que possuem competências acrescidas para efectuar este tipo de tratamentos. No entanto a Ortodontia faz parte das competências profissionais de qualquer médico dentista


Fonte: Folheto educativo – Ortodontia – OMD

PERIODONTIA

A doença periodontal é normalmente mais conhecida como doença da gengiva.


É uma doença inflamatória progressiva da gengiva e dos tecidos circundantes (osso) dos dentes. A doença periodontal é a principal causa de perda de dentes após os 30 anos de idade e acredita-se que cerca de 80% da população acima desta idade podem sofrer desta doença, com diferentes graus de gravidade. Geralmente é indolor e é causada principalmente pela placa bacteriana, embora os diabetes, a gravidez, a epilepsia e medicamentos como a quimioterapia, os medicamentos prescritos para problemas do coração, pílulas anticoncepcionais e anti-depressivos podem torná-lo mais suscetível a ter gengivite que é uma das formas mais comuns de doença periodontal.


Visite-nos e assegure-se que tem o melhor acompanhamento possível deste problema.


O QUE SÃO DOENÇAS PERIODONTAIS?


São doenças que afectam os tecidos que envolvem e suportam os dentes – periodonto – que incluem, para além da gengiva, o osso alveolar e outras estruturas responsáveis por manter os dentes firmemente implantados nos maxilares.


As doenças periodontais dividem-se em dois grandes grupos: as gengivites e as periodontites. Nas gengivites há uma inflamação superficial da gengiva, sendo facilmente tratadas, com recuperação total dos tecidos. Nas periodontites há uma destruição das estruturas mais profundas, com reabsorção do osso, e se não tratadas, podem levar à perda do dente. Geralmente não causam dores, mesmo nos casos mais avançados.


QUAL A CAUSA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS?


A causa mais frequente das doenças periodontais são bactérias. Na boca existem mais de 300 tipos diferentes e muitas delas são potencialmente lesivas para a gengiva. As bactérias que vivem na boca acumulam-se na superfície dos dentes e no sulco gengival, constituindo a placa bacteriana. Quando as bactérias crescem em número ultrapassando um certo nível, produzem as doenças periodontais.


AS DOENÇAS PERIODONTAIS SÃO HEREDITÁRIAS?


Para ter periodontite é necessária a presença de bactérias. No entanto, a gravidade das lesões depende da susceptibilidade individual que é uma característica geneticamente determinada.


Tendo em conta que hoje em dia pouco podemos fazer para modificar a predisposição genética, a forma de prevenir e tratar as periodontites é através do controlo da placa bacteriana. Frequentemente, as pessoas que têm periodontite, sobretudo as formas mais graves, conhecem parentes próximos que também são afectados, o que representa o carácter familiar-hereditário.


COMO SEI QUE A MINHA GENGIVA ESTÁ DOENTE?


Os sintomas são o sangramento espontâneo ou durante a escovagem, o aparecimento de pus na gengiva, mau sabor ou mau hálito, gengiva muito vermelha, retracção da gengiva, alteração da posição dos dentes e até mobilidade dentária. O diagnóstico só pode ser feito pelo médico dentista pelo, que se apresentar qualquer destes sinais, deverá consultá-lo para que o seu caso seja avaliado.


COM QUE IDADE SE INICIAM AS DOENÇAS PERIODONTAIS?


As formas mais frequentes aparecem nos adultos, iniciando-se em idades jovens à volta dos 30 anos. Geralmente quanto mais jovem é a pessoa, maior a probabilidade de aparecimento de uma forma grave de periodontite e que necessita de mais cuidados.


Raramente as doenças periodontais afectam crianças, mas quando aparecem são formas graves que ameaçam de forma séria a dentição e inclusive a própria saúde geral.


As doenças periodontais estão entre as mais frequentes da raça humana. A gengivite afecta quase a totalidade da população, tanto infantil como adulta. A periodontite afecta quase um em cada dois adultos com mais de 35 anos.


É NORMAL QUE A GENGIVA SANGRE?


O sinal que mais precocemente nos avisa da existência de problemas na gengiva é a ocorrência de sangramento gengival espontâneo ou após a escovagem. Uma gengiva que sangra pode apresentar uma gengivite (forma menos grave) ou uma periodontite (forma mais grave). Em casos particulares, como quando associado à toma de certos medicamentos ou em certas doenças, pode haver uma maior tendência ao sangramento gengival.


A DOENÇA PERIODONTAL TEM CURA?


O tratamento das doenças periodontais consegue suster o avanço da doença, mas não consegue, na maioria dos casos, curar no sentido de repor os tecidos perdidos. Por outro lado, a periodontite é uma doença crónica, pelo que é fundamental frequentar as consultas regulares de manutenção. Caso contrário, a doença volta a reactivar-se. Nas formas mais agressivas, como nos casos que aparecem em crianças ou adultos jovens, em fumadores de mais de 20 cigarros por dia, ou em algumas doenças sistémicas, como a diabetes não controlada, o tratamento pode não resultar no controlo total da doença, mas no seu avanço mais lento.


A MOBILIDADE DENTÁRIA ASSOCIADA ÀS DOENÇAS GENGIVAIS É REVERSÍVEL?


Nos casos em que a mobilidade não é muito acentuada, pode diminuir após o tratamento. Contudo, pode não desaparecer totalmente porque, geralmente, a quantidade de osso não aumenta após o tratamento da periodontite. Esta é uma das razões que justifica a necessidade de fazer o diagnóstico e tratamento precoce das doenças periodontais.


COMO SE TRATAM AS DOENÇAS PERIODONTAIS?


O tratamento tem por objectivo a eliminação das bactérias responsáveis e o controlo dos factores que aumentam a susceptibilidade às doenças periodontais, como o tabaco e algumas doenças sistémicas, criando condições para que a doença se possa manter controlada a longo prazo.


Nas gengivites, é suficiente uma melhoria da higiene oral pelo doente e um tratamento de profilaxia, rápido e fácil. Nas periodontites, o tratamento desenrola-se em várias fases. Em primeiro lugar, realiza-se um estudo periodontal clínico e radiológico para avaliar a situação, fazer um diagnóstico e traçar um plano de acção. Seguidamente, efectua-se a fase básica do tratamento para remoção da placa bacteriana da bolsa periodontal, que se designa como raspagem e alisamento radicular. Em bolsas profundas é necessário fazer, adicionalmente, uma pequena cirurgia periodontal correctiva. Após a doença estar controlada, inicia-se a fase de tratamento de manutenção.


A ESCOVAGEM NORMAL É SUFICIENTE PARA PREVENIR A DOENÇA PERIODONTAL?


Não. Como a escova não alcança os espaços interdentários, é necessário usar o fio dentário ou os escovilhões interdentários para manter esses espaços livres de placa bacteriana. Contudo, a utilização destes instrumentos, no início, é difícil e morosa, requerendo alguma aprendizagem e prática. Com o ganho de destreza manual é possível passar o fio e/ou o escovilhão em toda a boca em poucos minutos. Se ao aplicar o fio dentário sentir mau hálito, significa que esse espaço contém bactérias responsáveis pelas alterações da sua gengiva. Esse cheiro será pior quanto mais tempo passar entre cada higienização interdentária.


O diagnóstico precoce das doenças periodontais é essencial e só o seu médico dentista o poderá fazer correctamente.


Consulte o seu Médico Dentista 2 vezes por ano.


Fonte: Folheto educativo – Periodontite – OMD

PRÓTESES FIXAS

A perda de dentes pode ser provocada por diversos fatores: cáries, doenças das gengivas e por traumatismos. Quando um ou mais dentes não existem no seu local de origem na boca, os que estão ao lado e os oponentes tendem a mover-se para o espaço que fica livre provocando todo o tipo de desequilíbrios nas arcadas dentárias.


A substituição destes dente por próteses dentárias (mais conhecidas por “dentaduras”) conseguem-se restaurar  as funções de mastigação, estética e de fonética.


As próteses dentárias podem ser removíveis (o paciente pode retirá-la sempre que o desejar), ou fixas (segura na raiz do dente ou na coroa devidamente preparada, ou ainda através de implantes e só o dentista as poderá remover) . Ambas as próteses podem ser parciais ou totais.


A reposição dos dentes em falta, através de uma prótese dentária adequada, é fundamental para a estabilidade da restante dentição, e as próteses fixas, especialmente se estiverem baseadas em implantes são as que me melhor substituem a sua dentição original.


Consulte-nos para saber qual a melhor opção para si.


O QUE É A PRÓTESE FIXA?


É a restauração parcial ou total da coroa de um dente através de uma prótese que é colocada sobre o dente natural previamente preparado e/ou sobre implantes dentários, não podendo ser removida pelo paciente. Poderá ainda ser utilizada para a substituição de um ou mais dentes perdidos.


As próteses fixas podem ser coroas ou pontes e têm como objectivo mimetizar ao máximo a dentição natural do indivíduo. Existem outras formas de prótese fixa que não serão aqui abordadas . A prótese fixa é a opção ideal nos casos em que faltam poucos dentes, não só pelo conforto como pela estética.


QUAL É O OBJECTIVO DAS COROAS?


As coroas são aconselhadas nos casos em que é necessário conferir maior resistência e durabilidade a dentes danificados, melhorar a estética, o formato ou o alinhamento dos dentes na arcada dentária. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante dentário, repondo a forma e a estrutura do dente natural perdido.


QUAL É O OBJECTIVO DAS PONTES?


As pontes são aconselhadas para substituir um ou mais dentes ausentes e são uma sequência de coroas, todas unidas. As pontes podem ser realizadas sobre dentes naturais e nestes casos é necessário que estejam presentes dentes, pelo menos, nos extremos das falhas dentárias. Também podem ser efectuadas sobre implantes havendo necessidade de colocar esses implantes nos extremos das falhas dentárias.


Nas pontes mais extensas, podem existir dentes ou implantes entre os extremos para ser possível suportar toda a estrutura.


EM QUE SITUAÇÕES ESTÃO INDICADAS AS PRÓTESES FIXAS?


As próteses fixas são indicadas para:


- Substituir uma grande restauração quando não resta muita estrutura do dente natural


- Proteger um dente enfraquecido que sofreu fractura


- Aumentar a retenção e suporte de uma prótese removível esquelética


- Substituir um dente ausente colocando-a sobre um implante dentário


- Recobrir um dente com alteração da cor ou forma


- Proteger dentes desvitalizados em que a estrutura dentária remanescente está fragilizada


- Substituir dentes ausentes


QUAL O OBJECTIVO DO USO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS?


Os avanços na medicina dentária permitem hoje uma nova opção de tratamento que é a coroa sobre um implante dentário.


Os implantes utilizam-se em casos de perda de um ou mais dentes quando se pretende efectuar próteses fixas. Nestes casos, os implantes funcionam como raízes naturais suportando as próteses fixas.


Para além desta indicação, os implantes são também muito úteis quando os pacientes são desdentados e em que não existe estrutura óssea e a mucosa gengival não permite a utilização de uma prótese total com conforto e estabilidade. Aqui o objectivo dos implantes é aumentar o suporte e retenção da prótese que neste caso será removível, embora fique bem estável.


HÁ NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE TRATAMENTO ENDODÔNTICO (DESVITALIZAÇÃO) DOS DENTES DE SUPORTE?


Por princípio não, pois o melhor elemento de suporte seria um dente íntegro na sua estrutura e com as gengivas sãs. Porém, se houver dúvidas quanto à saúde da polpa dentária, está indicado o tratamento endodôntico. Além disso, existem algumas situações clínicas que poderão levar à decisão de desvitalizar esses dentes.


QUANTO TEMPO DEMORA A CONFECÇÃO DE UMA PRÓTESE FIXA?


São necessárias várias sessões clínicas, variando de acordo com a complexidade e extensão do trabalho a executar, e adicionalmente há o tempo que a prótese fixa demora a ser produzida pelo laboratório. Deste modo, até à conclusão de uma reabilitação fixa podem passar vários meses.


O RESULTADO ESTÉTICO É BOM?


Sim, na maior parte dos casos é bom. Contudo, há situações de grande perda óssea e de gengiva que dificultam a obtenção de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objectivo restabelecer a função da mastigação, como segundo a durabilidade e em terceiro lugar, a estética.


EU FICO SEM OS DENTES DURANTE O TRATAMENTO?


Não. O seu médico dentista confeccionará a prótese fixa provisória adequada aos dentes preparados, o que lhe permitirá mastigar, falar e sorrir satisfatoriamente durante o decorrer das fases de tratamento.


A prótese fixa provisória tem como objectivo proteger o dente preparado mas não tem tanta estética e resistência como a coroa ou ponte definitiva que será confeccionada no laboratório. É importante salientar que estes dentes provisórios são utilizados com carácter temporário e não têm qualidade para serem consideradas restaurações fixas permanentes


ESTE TRATAMENTO É SIMPLES?


É simples no entanto requerem uma grande experiência e conhecimento técnicos e científicos por parte do médico dentista, envolve a utilização de materiais e equipamento de elevada qualidade, sendo o trabalho laboratorial executado por um técnico de prótese com conhecimentos aprofundados para o efeito.


COMO REALIZAR UMA BOA HIGIENE PARA EVITAR MAU HÁLITO E GARANTIR A DURABILIDADE DAS PRÓTESES FIXAS?


As coroas ou pontes quando bem desenhadas e bem adaptadas, comportam-se como dentes naturais. A sua higiene exige do paciente os mesmos cuidados que este deve ter com a dentição natural.


Os portadores de pontes necessitam além disso de dispositivos especiais, tais como passadores de fio dentário, ou fios com ponta endurecida, para a limpeza dos espaços entre os pônticos e a gengiva. O uso de escovilhões também pode ajudar a uma melhor higienização.


O incorrecto desenho de uma prótese fixa e a sua má adaptação, bem como a higienização insuficiente, podem permitir a retenção de restos alimentares e bactérias, causando inflamação gengival e mau hálito, comprometendo a estrutura que suporta a prótese fixa.


Embora as coroas ou pontes possam durar muitos anos por vezes soltam-se, isto é, descimentam-se. Normalmente esta situação acontece se os dentes ou osso que as sustentam forem danificados por doenças.


Para prevenir danos na prótese fixa deve evitar trincar alimentos ou objectos duros. O aspecto mais importante para garantir a longevidade das próteses fixas, é a visita regular ao médico dentista para controlo e higienizações.


Fonte: Folheto educativo – Próteses Fixas – OMD

PRÓTESES REMOVÍVEIS

Próteses REMOVÍVEIS


Próteses dentárias removíveis 

Tal como o nome indica as próteses dentárias removíveis são aquelas que se podem tirar da boca e voltar a colocar. Apoiam-se na gengiva e em alguns casos em dentes. Na categoria de próteses removíveis existem as acrílicas e as esqueléticas. Em alguns casos as próteses podem ser suportadas por implantes dentários


Próteses Dentárias Esqueléticas


São removíveis e a base de estas próteses esqueléticas é em metal. Levam ganchos se necessário para melhor prender os dentes existentes e não se soltarem. Só podem usar estas próteses pessoas que tenham dentes naturais.A adaptação da pessoa a este tipo de prótese é bastante mais fácil porque são pouco volumosas. São bastante higiénicas e se caírem ao chão não fracturam facilmente. São aconselhadas a pessoas que tenham dentes naturais sem mobilidade e gengivas saudáveis.


Próteses Dentárias Acrílicas


São removíveis regra geral são cor de rosa para imitar a cor da gengiva. São usadas por pessoas que tenham poucos dentes ou nenhum. São as chamadas dentaduras. Na Easyclinic estas próteses são bastante acessíveis em termos económicos. Se a pessoa perder um ou mais dentes geralmente é possível acrescentar neste tipo de próteses acrílicas. São mais volumosas que as esqueléticas principalmente no maxilar superior. Aconselha-se a sua lavagem após as refeições. Existem também produtos no mercado para limpeza e fixação destas próteses.

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